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Fiat Siena: detalhes, anos e versões.


O Fiat Siena foi um dos principais representantes do segmento de sedãs de pequeno porte, que surgiu por aqui na década de 1980, mas só fez verdadeiro sucesso na década seguinte.

Muitas famílias procuravam por um veículo maior, capaz de transportar 5 pessoas e muita bagagem, e tudo isso com relativo conforto. Lançado para atender esse público, o Siena teve uma longa primeira geração, que contou com três facelifts para se manter atualizado frente à concorrência. Também contou com o lançamento de uma segunda geração, que ainda é vendida pela Fiat, mas como Grand Siena.

A primeira geração do Siena foi lançada em junho de 1997, na Argentina. Derivado do Palio e substituto natural do antigo Prêmio, o sedã chegou ao Brasil logo no mês seguinte, mas a produção continuava sendo feita apenas no país vizinho. Inicialmente, ele era vendido nas versões EL (com motor 1.6 8V de 82 cv ou 1.6 16V de 106 cv) e HL, mais equipada e apenas com o motor 1.6 16V. Enquanto a primeira era bem simples, a versão mais cara trazia um acabamento melhor e mais itens de conforto e segurança. Entre eles estavam rodas de liga leve, maçanetas e retrovisores pintados na cor da carroceria, airbags e freios ABS, estes últimos oferecidos apenas como opcionais. Mas a maior qualidade do Siena não estava na lista de equipamentos e sim no porta-malas.

O espaço para bagagens no modelo da Fiat era bem generoso, podendo levar até 500 litros. O modelo atendia a demanda de sedãs equipados com motor 1.0 (no seu caso, ele tinha 8V e desenvolvia 61 cv), e prometia dar um comportamento diferente ao Siena. Com relação de marchas mais curta, essa versão era mais ágil. Por outro lado, ela exigia que o motorista fizesse mais trocas do que o normal, especialmente nos trechos urbanos.

Com visual simplificado, o Siena de 6 marchas tinha rodas aro 13 e para-choques sem pintura. Sua vida foi curta (saindo de linha em meados de 2000), fazendo com que essa versão tivesse uma desvalorização acentuada ao longo dos anos. No mesmo ano, o Siena ganhou outra inovação mecânica, que foi a chegada do motor 1.6 8V com injeção multiponto. Com isso, a potência subia de 82 cv para 92 cv. Outra novidade foi o lançamento da versão ELX, em 2000. A grande diferença dessa versão estava debaixo do capô, com o motor Fire de 1,3 litro e 16V, além de acelerador eletrônico.

Depois dessas novidades pontuais e focadas no aspecto mecânico, a Fiat decidiu trazer a primeira reestilização do Siena. Lançado em 2001, o modelo acompanhava as mudanças do Palio, pensadas pelo estúdio Italdesign, do famoso designer Giorgetto Giugiaro. O renovado Siena trazia novos faróis e grade, com formato mais retangular e estreito, além de um capô com vincos proeminentes.

Em 2004, o Siena ganhou um novo facelift, também de autoria do estúdio Italdesign. A frente recebeu os mesmos faróis de formato irregular vistos no Palio, além de uma grade cromada. A traseira viu suas lanternas mudarem novamente, agora com estilo mais elegante e formato horizontal.

A chegada da nova geração do Siena foi o momento perfeito para a Fiat mudar seu nome e distanciá-lo de vez do Palio. Agora o novo Grand Siena estava pronto para enfrentar uma concorrência mais forte, que incluía Cobalt, Versa, Fiesta e Voyage. Lançado em março de 2012, o Grand Siena não aproveitava nada do novo Palio, com exceção das portas dianteiras. O resto era totalmente diferente, o que incluía um entre eixos maior, de 2,51 metros. Isso dava mais conforto para quem viajava atrás, aumentando inclusive o espaço para as pernas, apesar do modelo continuar sendo compacto. O porta-malas, um ponto tão elogiados na chegada do antigo Siena, ficava ainda melhor. Sua capacidade saltava de 500 para 520 litros, o que era um ponto positivo mesmo quando comparado a modelos maiores.

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